domingo, 1 de agosto de 2010

sábado, 12 de junho de 2010

COM DIALOGO, A CAMINHO DA PARCERIA - AÇÃO SOCIAL







Prefeito: Capitão Lener Ribeiro

Aniversário 23 de março

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Diretoria de Promoção Social

Diretora: Claudete Chaves

Aniversário 15 de junho
Fone: (11) 4687-1050
E-mail: http://suas@saolourencodaserra.sp.gov.br

A CAMINHO DO AUTOSUSTENTAMENTO







A Mata Sagrada tem como missão atuar em sintonia com o movimento por um meio ambiente melhor, iniciado na Rio-ECO 92, reafirmado pelo protocolo de Kioto e pela Conferência do Clima da ONU, a COP 15.
Nosso objetivo é atender as demandas por plantio de árvores nativas, ornamentais e frutíferas, em domicílios, empresas e áreas públicas urbanas ; em pequenas, médias e grandes propriedades rurais, primando pela qualidade, prazo e adequação as leis e normas ambientais vigentes.
Nossa equipe conta com profissionais de alto gabarito, nas áreas de paisagismo, engenharia agronômica, ambiental e de sistemas.
Colaboramos também com projetos sócio-ambientais, visando melhorar a qualidade de vida das comunidades tradicionais e a preservação ambiental. Colabore você também, entre em contato. MENCIONAR A "ASSOCIAÇÃO FRATERNAL SERVOS DOS POBRES"

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

DESTAQUES - MNPR/AFSP

Destaques
Oficina marca início de ações do projeto de fortalecimento da população de rua.
Encontro em Cajamar (SP) reuniu lideranças de sete Estados e do DF.
Lideranças do movimento de moradores de rua de diversas partes do país se reuniram na semana passada, em Cajamar (SP), entre os dias 26 e 29 de janeiro, para participarem da primeira Oficina Nacional de Capacitação de Lideranças do Movimento Nacional da População de Rua.
Participaram do encontro lideranças de sete Estados (Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Paraná) e do Distrito Federal. Foi o primeiro evento do projeto para a troca de experiências e de informações entre os cerca de 60 participantes convidados.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

www.cesep.org.br

Neste ano, o CURSO DE VERÃO "POLÍTICA E COMUNIDADES HUMANAS: POR UMA PRÁTICA POPULAR TRANSFORMADORA"
Centrou sua atenção na participação cidadã em movimentos sociais e políticos e na difícil e, ao mesmo tempo, nobre arte de governar.
Resgata experiências políticas populares e insiste na urgência de se instaurar elevados padrões éticos numa gestão pública focada no bem comum, local e internacionalmente.
Pe. José Oscar Beozzo

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

PROJETO DO PÓLIS BUSCA ARTICULAR MORADORES DE RUA

Projeto do Pólis busca articular moradores de rua para fortalecer movimento. Visto como “lumpen” por uns ou “mais baixo na escala de trabalho” por outros, a população de rua começa a emergir como uma categoria com mais voz e mais capacidade de mobilização política. Prova dessa força é a realização de encontros anuais com o ninguém menos que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Para ajudar a consolidar essa articulação e o fortalecimento do Movimento Nacional da População de Rua (MNPR), acaba de ser iniciado um projeto executado pelo Instituto Pólis, em parceria com o próprio movimento. O trabalho visa contribuir para a capacitação das lideranças do MNPR para fortalecer a capacidade organizativa do movimento, visando melhorar a qualidade de vida dessa camada da população. As atividades do projeto abrangem sete Estados e o Distrito Federal. “A população de rua é um ator que vem se organizando para conseguir políticas públicas para as pessoas que estão em situação de rua. Essa iniciativa busca fortalecer o ator para que ele seja visto como um sujeito de direitos”, explica Inácio da Silva, coordenador do projeto. Batizado de “Projeto de Capacitação e Fortalecimento Institucional da População em Situação de Rua”, o projeto foi iniciado oficialmente em novembro do ano passado, com a elaboração do plano de trabalho, e tem previsão para terminar em agosto deste ano. A ação é financiada pelo Ministério do Desenvolvimento Social, em parceria com a Unesco e prevê a realização de uma série de atividades, como encontros, seminários, fóruns e oficinas de capacitação de lideranças e de grupos produtivos. As atividades acontecem em São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Ceará e no Distrito Federal. “Esse projeto permite que essas pessoas, primeiro, se encontrem, se articulem, se pensem enquanto atores, estudem a política”, diz Inácio. “Se, no final desse processo, eles tiverem se constituído melhor, ampliado a sua capacidade de funcionar enquanto movimento, enquanto coordenação nacional, já terá sido um ganho importantíssimo”, conclui.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Duas visões de mundo se confrontam em Copenhague

Matéria da Editoria:Meio Ambiente21/12/2009

Tanto o aquecimento global quanto as perturbações da natureza e a injustiça social mundial são tidas como externalidades, vale dizer, realidades não intencionadas e que por isso não entram na contabilidade geral dos estados e das empresas. Finalmente o que conta mesmo é o lucro e um PIB positivo. Mas estas externalidades se tornaram tão ameaçadoras que estão desestabilizando o sistema-Terra, mostrando a falência do modelo econômico neoliberal e expondo em grave risco o futuro da espécie humana. O artigo é de Leonardo Boff.

Data: 19/12/2009
Em Copenhague nas discussões sobre as taxas de redução dos gases produtores de mudanças climáticas, duas visões de mundo se confrontam: a da maioria dos que estão fora da Assembléia, vindo de todas as partes do mundo e a dos poucos que estão dentro dela, representando os 192 estados.
Estas visões diferentes são prenhes de conseqüências, significando, no seu termo, a garantia ou a destruição de um futuro comum.
Os que estão dentro, fundamentalmente, reafirmam o sistema atual de produção e de consumo mesmo sabendo que implica sacrificação da natureza e criação de desigualdades sociais.
Crêem que com algumas regulações e controles a máquina pode continuar produzindo crescimento material e ganhos como ocorria antes da crise. Mas importa denunciar que exatamente este sistema se constitui no principal causador do aquecimento global emitindo 40 bilhões de toneladas anuais de gases poluentes.
Tanto o aquecimento global quanto as perturbações da natureza e a injustiça social mundial são tidas como externalidades, vale dizer, realidades não intencionadas e que por isso não entram na contabilidade geral dos estados e das empresas.
Finalmente o que conta mesmo é o lucro e um PIB positivo.
Ocorre que estas externalidades se tornaram tão ameaçadoras que estão desestabilizando o sistema-Terra, mostrando a falência do modelo econômico neoliberal e expondo em grave risco o futuro da espécie humana.
Não passa pela cabeça dos representantes dos povos que a alternativa é a troca de modo de produção que implica uma relação de sinergia com a natureza.
Reduzir apenas as emissões de carbono mas mantendo a mesma vontade de pilhagem dos recursos é como se colocássemos um pé no pescoço de alguém e lhe dissésemos: quero sua liberdade mas à condição de continuar com o meu pé em seu pescoço.
Precisamos impugnar a filosofia subjacente a esta cosmovisão. Ela desconhece os limites da Terra, afirma que o ser humano é essencialmente egoista e que por isso não pode ser mudado e que pode dispor da natureza como quiser, que a competição é natural e que pela seleção natural os fracos são engolidos pelos mais fortes e que o mercado é o regulador de toda a vida econômica e social.
Em contraposição reafirmamos que o ser humano é essencialmente cooperativo porque é um ser social. Mas faz-se egoísta quando rompe com sua própria essência. Dando centralidade ao egoísmo, como o faz o sistema do capital, torna impossível uma sociedade de rosto humano. Um fato recente o mostra: em 50 anos os pobres receberam de ajuda dois trilhões de dólares enquanto os bancos em um ano receberam 18 trilhões. Não é a competição que constitui a dinâmica central do universo e da vida mas a cooperação de todos com todos. Depois que se descobriram os genes, as bactérias e os vírus, como principais fatores da evolução, não se pode mais sustentar a seleção natural como se fazia antes. Esta serviu de base para o darwinismo social. O mercado entregue à sua lógica interna, opõe todos contra todos e assim dilacera o tecido social. Postulamos uma sociedade com mercado mas não de mercado.
A outra visão dos representantes da sociedade civil mundial sustenta: a situação da Terra e da humanidade é tão grave que somente o princípio de cooperação e uma nova relação de sinergia e de respeito para com a natureza nos poderão salvar. Sem isso vamos para o abismo que cavamos. Essa cooperação não é uma virtude qualquer. É aquela que outrora nos permitiu deixar para trás o mundo animal e inaugurar o mundo humano. Somos essencialmente seres cooperativos e solidários sem o que nos entredevoramos. Por isso a economia deve dar lugar à ecologia. Ou fazemos esta virada ou Gaia poderá continuar sem nós. A forma mais imediata de nos salvar é voltar à ética do cuidado, buscando o trabalho sem exploração, a produção sem contaminação, a competência sem arrogância e a solidariedade a partir dos mais fracos. Este é o grande salto que se impõe neste momento. A partir dele Terra e Humanidade podem entrar num acordo que salvará a ambos.
Leonardo Boff é teólogo e escritor.